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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

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Esta tela é uma alteração duma tela antiga, feita em 2015. Trata-se duma cena imaginária. Na Namíbia já tinha observado elefantes à noite mas estava dentro dum lodge e as luzes eram artificiais, de forma que esta tela representou todo um processo de imaginação. A tela anterior também era à noite mas era mais azul (azul ultramarino) e o capim era amarelado para combinar com o azul do céu. Tentei agora que a cena fosse um pouco mais real. Efetivamente não sei se o consegui de todo.

domingo, 6 de dezembro de 2020

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Esta tela reflete o esforço e atividade das gentes de Luanda em Angola em busca de alimento para si e para vender. Os homens vão à pesca e as mulheres recolhem o peixe para alimentação e para comercializarem. O regresso dos homens, dependendo a embarcação dá-se ao fim ao fim da manhã mas geralmente mais ao fim da tarde, que é o que a tela tenta refletir com as cores da luz mais quentes, já um pouco perto do pôr do sol. Esta tela foi pintada em 2016, mas agora, em 2020 corrigida.

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

149_20-11-2020


Esta é a quarta proposta da série máscaras. A tela é a óleo pintada sobre um acrílico negro. Há uma tendência para esta série ser inclinadamente africana. Mas não gostaria que fosse sempre assim, mas antes o que a imaginação me permitir. Vamos ver... 

segunda-feira, 23 de novembro de 2020




Este é o meu primeiro trabalho inteiramente gestual. Também um tema africano, não estivesse eu dividido dividido entre a África e a Europa. Afinal de contas vivi em África 27 anos. É um trabalho a óleo mas que ainda terá que ser envernizado para puxar um pouco pelas cores. Nesta fotografia já acelerei esse efeito. Nem todos os trabalhos que faço são envernizados. Mas não tenho uma matriz que defina quais os que quero envernizar e os que não. Este acho que sim.

sábado, 14 de novembro de 2020

145_03-09-2020 - Insignificância



Será que queremos mesmo desafiar os deuses? Será que acreditamos mesmo na imortalidade? Ou será que um dia, um derradeiro dia, estaremos irremediavelmente no papel da presa? Pena que nesse dia, não sejamos mais nós, os verdadeiros culpados, os desafiadores, no papel de presa... mas os nossos filhos.
 Será raiva, será medo? Metade é raiva, metade é medo.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

143(a)_15-08-2020 - Amália Rodrigues

O fado é um estilo musical português que foi elevado à categoria de Património Cultural e Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2011. Admite-se que possa ter tido origem ou nos cânticos dos mouros após a reconquista cristã nos fins do séculos XV, ou na canção da gesta medieval, ou em resultado duma fusão como landu, de origem angolana, mais recentemente, as práticas em Luanda com o nome de Massemba. No entanto, nunca se conseguiu chegar a conclusões seguras sobre a sua origem, uma vez que as referências encontradas até hoje são contraditórias.

A origem da palavra "fado" vem do latim e significa "destino". Uma raiz assim tão densa e profunda marcou-lhe o carácter da letra, e do desempenho, em representações de emoções fortes, amores e desamores, traições, ciúmes, vinganças e desgraças.

A única certeza é que o fado terá nascido na Lisboa boémia de cariz popular, numa mistura de mouros e gentes do mar, tendo mais tarde seduzido também a aristocracia boémia.

Amália Rodrigues (1920 - 1999) terá sido a sua interprete de maior dimensão. É uma mulher que veio do povo tendo começado a cantar em pequenas festas de raiz popular desde os 15 anos tendo feito a sua estreia profissional em 1939. Depois de prestar provas no Retiro da Severa exibindo-se aí durante 6 meses, passou para o Solar da Alegria e para o Café Mondego, tendo atingido o sucesso muito rapidamente. Este, logo passou as fronteiras tendo-se tornado a principal representante do fado pelos 4 cantos do Mundo.



 


 


 

143(a)_15-08-2020 - Amália Rodrigues


 

sábado, 7 de novembro de 2020

142_14-08-2020


Este é o meu primeiro quadro duma nova série que intituluarei de "máscaras". É um quadro feito a óleo sobre tela, de 100 por 60 cm. Não falarei muito do quadro, nem dos motivos que me levaram a iniciar esta série. Acredito no entanto que, podendo não ser uma série muito extensa, poderá ser, em minha opinião, bastante interessante.